sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Olá Galera. 
Pela primeira vez, depois de dias resolvo me pronunciar diretamente à vocês.
Meu nome é Walter. Walter Ego.
Pela psicologia, seria eu uma manifestação de um outro eu inconsciente de Layla. Eu particularmente prefiro a definição literária: “A expressão da personalidade do próprio autor de forma geralmente não declarada. Normalmente um super herói” Wikipédia
Já a minha princesa prefere me classificar como um “amigo imaginário”. Eu acho estranho uma mulher de 30 e poucos anos ainda ter um amigo imaginário... Mas apesar de afoito, ainda não enlouqueci a ponto de levantar certos questionamentos, principalmente durante este período pelo qual ela passa.
Sou tudo isso mesmo que ela fala: machista, grosso, estúpido, Flamenguista (mesmo quando ela quer dar um tom pejorativo, essa qualificação sempre será elogiosa), não sou romântico porque não acredito em amor, exceto o de mãe. Acredito nas pessoas e acredito também que elas são aproveitadoras. As relações entre os seres pra mim não passam de escambo, pra não dizer uma feira do troca–troca. “Eu te dou carinho, você me devolve na mesma moeda”, ou “Eu te alimento, e você cuida de minhas cuecas”.
Adoro quando ela deixa, sem querer, transparecer que está preocupada comigo e detesto quando ela está triste, porque isso me enfraquece. E então, desejo que tudo passe logo e eu possa ouvir o seu riso novamente ecoar dentro do apê.
Já deu pra perceber que eu gosto dessa garota. Gosto e muito. Sei que o que eu vou confessar é perigoso, mas aprendi com ela que a única pessoa pra quem não posso mentir nunca é pra mim mesmo. Então o que tenho pra confessar é que adoraria vê-la feliz. Não que ela não seja! Entendam: ela é. Mas não como eu acho que mereça. Queria dar a ela uma felicidade plena, eterna, sem dores, dissabores, mortes e lágrimas de tristeza. Mesmo sabendo o risco que corro com esse pedido. Ela sendo eternamente feliz, não precisa de “amigo imaginário”, Alterego, ou qualquer porcaria de nome que queiram me atribuir. Sendo feliz, eu não preciso mais estar aqui. Ela estará completa com o que ela é, e terá a felicidade junto aos seus. Não precisará mais dos meus puxões de orelha, dos tapinhas nas costas, nem das frases de efeito que a deixam de queixo no chão ou de cabelo em pé. Terá apenas o que a move e que eu não acredito: o amor. Sentimento, ou fantasia que ela busca encontrar todos os dias quando acorda e tem sua conversa com o “Chefão”.
Sei que o meu desejo é muito utópico, mas é de verdade. Vivo porque ela existe e, portanto nada melhor do retribuir essa dádiva do que desejar o que ela mais anseia todos os dias. Sinto que seu coração está triste e silencioso demais. Talvez por isso ela esteja tão longe de mim. Reconheço que sou muito chato, às vezes. Só às vezes! No restante do tempo sou apenas realista e sincero. Mas ela está bem frágil e sempre se esquivando de ouvir o que invariavelmente eu diria e que conseqüentemente e certeiramente a magoaria. Por isso estou aqui, agora, escrevendo essas frescuras que não me atreveria em momentos normais. Me abrindo pra vocês que não me conhecem. Devo estar mesmo ficando louco... Não importa mesmo não? O motivo de vocês me conhecerem e até me odiarem é o fato dela existir. Coisa simples e comum, mas que pra mim faz muita diferença.
E chega de frescura porque tô ficando muito florzinha com esse papo. Não se acostumem com essa idéia nova porque não vai passar desse post ouviram? Essas baboseiras pertencem a Barbie que divide apartamento comigo e não a mim, eu tô mais pra um Comandos em Ação do que qualquer outro brinquedo. Pronto, é isso. Qualquer coisa tamos aí, falou? E galera? Se tem amor a vida, sem comentários ok?

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